quinta-feira, 30 de junho de 2011

MERCADO NEGRO DA VIDA

“Nesse mesmo chão, meus antepassados derramaram seu suor para construi lo, mas para faze lo, pensando que eu não ia precisar passar pelo mesmo sofrimento. Mas aqui estamos nós chicoteados com mais voracidade, pelo ímpeto daqueles que não viveram seus passados, mais que fazem questão, de relembra los.”

“Meu passado me enegrece cada vez mais com muito orgulho, afinal de conta fomos nós que construímos isto aqui, fomos nós que derramamos sangue na esperança de um solstícios ou um equinócios melhor. Bem fez minha preta, que foi embora e me deixou, não ia ficar aqui sofrendo sem preço e sem esperança”. Quantos de nós morremos nos seus cais, nos seus porões".

( Rogério Lacerda )

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